A origem
do sobrenome Fogaça é incerta,
apesar de fogaça ser o nome de um pão doce, cujo formato e ingredientes variam
de região para região. A palavra fogaça vem do latim focacius panis, que era um
pão achatado feito nas cinzas da lareira, tal pão se espalhou pelo Império Romano gerando diversas variações para a receita original e para seu nome.
Em Portugal
a fogaça era dada e vendida nas festas religiosas ou oferecidas aos campeões de
alguma competição, provavelmente o apelido foi adotado por famílias que produziam
ou vendiam tais pães.
As tradicionais fogaceiras eram as moças que levavam as fogaças para as festas religiosas, em Santa Maria da Feira existe uma festa em que fogaceiras fazem uma procissão na cidade em um voto a São Sebastião, para que a região fique livre da peste.
As tradicionais fogaceiras eram as moças que levavam as fogaças para as festas religiosas, em Santa Maria da Feira existe uma festa em que fogaceiras fazem uma procissão na cidade em um voto a São Sebastião, para que a região fique livre da peste.
O
mais antigo Fogaça de que se tem notícia chamava-se Pedro Fogaça, que descreve
uma doação feita ao mosteiro de D. Romão de Neiva pelo então príncipe D. Afonso Henriques, que mais tarde se
tornaria o primeiro rei português. Outro Fogaça de quem se acredita descender a
família é João Lourenço Fogaça que foi chanceler-mor do rei D. Fernando, além de
embaixador na França e na Inglaterra.
Acima
os brasões da família fogaça, o primeiro é franchado com o primeiro e o ultimo
quartel de vermelho com cinco bastões de ouro, e o segundo e seu contrario de
ouro com uma fogaça azul realçada de prata, já o segundo brasão pertenceu a Antônio
Fogaça, em ouro com três rosas de sua cor, os timbres são feixes de lenha
ardendo.
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